Tuesday, June 30, 2020
liberdade académica
Thursday, June 25, 2020
Ciberataques
dez21
Jun20
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou hoje a China de fazer ataques informáticos a hospitais e centros de computadores, o que considerou “intolerável”.
As declarações de Von der Leyen foram feitas depois de reuniões virtuais que, acompanhada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manteve com dirigentes chineses, designadamente o Presidente, Xi Jiping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang.
Os europeus expressaram aos chineses o seu descontentamento pelo que classificaram como uma significativa campanha de desinformação em torno da pandemia do novo coronavírus, iniciada na China.
“Vimos ciberataques em hospitais e centros de computadores dedicados. Da mesma forma, assistimos também a um aumento da desinformação na internet e apontámos claramente que isto não pode ser tolerado”, afirmou a alemã, que preside à Comissão, aos jornalistas depois da cimeira https://www.dnoticias.pt/mundo/comissao-europeia-critica-china-por-ciberataques-a-hospitais-XG6459550
Wednesday, June 17, 2020
Jornalistas na China
Um jornalista financeiro chinês, renomado por suas análises econômicas, foi banido das redes sociais após comparar os desafios econômicos do país à Grande Depressão de 1929. As informações são do site Hong Kong Free Press.
A China tem aumentado o uso das proibições de saída do país, nomeadamente para "intimidar jornalistas estrangeiros", de acordo com um relatório divulgado hoje por um grupo de defesa dos direitos humanos.
O jornalista da BBC Ed Lawrence foi esbofeteado, pontapeado, detido e depois libertado pelas autoridades chinesas, durante a cobertura dos protestos contra a política restritiva "covid zero", em Xangai, na China.
A notícia foi avançada pela emissora pública britânica que se mostrou "extremamente preocupada" com a detenção do jornalista.
https://www.jn.pt/mundo/jornalista-da-bbc-foi-espancado-pela-policia-durante-a-cobertura-dos-protestos-na-china--15393900.html
O sinal da CNN Internacional pareceu ser brevemente bloqueado na China quando Selina Wang, da CNN, informou sobre a contínua controvérsia em torno da estrela do tênis chinês Peng Shuai. No sábado (5), o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, se encontrou com a ex-atleta olímpica, que tem estado no centro das preocupações internacionais depois que ela alegou ter sido pressionada a fazer sexo por um alto funcionário aposentado do Partido Comunista Chinês – uma alegação explosiva que ela parece se retratar. https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/sinal-da-cnn-internacional-e-bloqueado-na-china-durante-materia-sobre-tenista/
Numa semana especial para o jornalismo, a organização Repórteres Sem Fronteiras tomou o pulso à liberdade de imprensa na China e concluiu que “sob a liderança do Presidente Xi Jinping, o Partido Comunista Chinês aumentou drasticamente o seu controlo sobre jornalistas”. Para este retrato negro contribui, entre outros, 127 jornalistas presos e uma ampla estratégia de controlo do acesso à informação a que nenhum chinês escapa.
nov21
A China e os Estados Unidos concordaram em aliviar as restrições para jornalistas dos dois países, refletindo uma ligeira diminuição das tensões entre os dois lados. O jornal oficial chinês em língua inglesa China Daily noticiou que o acordo foi alcançado antes da cimeira virtual de terça-feira entre o presidente da China, Xi Jinping, e o homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden. https://tvi24.iol.pt/internacional/eua/china-e-estados-unidos-comprometem-se-a-diminuir-restricoes-sobre-jornalistas/20211117/6194b0c00cf21847f09b213d
O Governo chinês usou as medidas de prevenção contra a pandemia de covid-19 e a imposição de limites à concessão de vistos como ferramentas para restringir o trabalho dos jornalistas, o que contribuiu para “um rápido declínio” da liberdade de imprensa no país. Pelo terceiro ano consecutivo, nenhum jornalista inscrito na associação de correspondentes estrangeiros na China disse que as suas condições de trabalho no país melhoraram, segundo um relatório feito com base nas respostas de 150 jornalistas e entrevistas aos chefes das delegações. https://www.publico.pt/2021/03/01/mundo/noticia/jornalistas-estrangeiros-denunciam-rapido-declinio-liberdade-imprensa-china-1952571
O Governo chinês baniu a emissora televisiva BBC World News de transmitir no seu território, avançou esta quinta-feira a agência noticiosa AFP. Em causa estão “sérias violações de conteúdo”, na ótica da Administração Nacional de Rádio e Televisão (NRTA). “Como o canal não cumpre os requisitos para emitir na China como um canal estrangeiro, a BBC World News não está autorizada a continuar o seu serviço dentro do território chinês”, relatou a empresa estatal de comunicação social do país numa declaração, citada pela Vice. Desta feita, os chineses optaram assim por não aceitar “a candidatura de emissão do canal para o novo ano”. https://eco.sapo.pt/2021/02/11/bbc-proibida-de-transmitir-na-china-por-violacao-de-conteudo/
A história de Hu Shuli, a jornalista “mais perigosa” da China. Censurada pela ditadura, a editora da revista Caijing recua pra avançar, e faz jornalismo de qualidade em circunstâncias difíceis
Mavi Doñate, a correspondente da estação espanhola TVE em Pequim, na China, recorreu ao Twitter para denunciar a censura que as autoridades chinesas lhe impõem. Doñate está “farta” de não poder relatar livremente o desenvolvimento da pandemia de Covid-19, que teve origem neste país. “Obrigam-nos a apagar tudo”, acusa. A jornalista tem sido a cara da TVE na China e, nos últimos meses, tem relatado desde o país comunista o desenvolvimento do novo coronavírus. Este fim-de-semana escreveu na rede social: “Hoje reconheço-me exausta, farta, cansada e zangada por não nos deixarem gravar nada”. https://observador.pt/2020/06/16/covid-19-correspondente-da-tve-denuncia-censura-na-china/
Sunday, June 7, 2020
Pressionar redes sociais e tecnológicas
A China suspendeu ou fechou as contas de mídia social de mais de mil críticos das políticas do governo em relação ao surto de Covid-19, enquanto o país se move para reverter as severas restrições adotadas pela política de tolerância zero contra a doença.
A popular plataforma de mídia social Sina Weibo disse que abordou 12.854 violações, incluindo ataques a especialistas, acadêmicos e trabalhadores médicos, e emitiu proibições temporárias ou permanentes em 1.120 contas.
O Yahoo encerrou as operações na China. Em comunicado, a gigante norte-americana da internet justificou a retirada com a pressão do Governo e com a censura de conteúdos considerados politicamente "sensíveis" pelo regime de Pequim. Esta é uma retirada simbólica uma vez que muitos dos serviços da empresa no país, como por exemplo o correio eletrónico, encontravam-se, já, bloqueados. https://pt.euronews.com/2021/11/02/yahoo-sai-da-china
From Monday night, Signal users reported difficulties using the app in China without the help of a virtual private network, or VPN, which allows users to mask their location and access banned foreign communication services like Gmail and Twitter. Previously, no such software was needed to access Signal https://macaudailytimes.com.mo/social-media-china-signal-users-report-difficulty-accessing-messaging-app.html
É mais uma exibição de poder do regime, numa altura em que cresce o interesse pela app criada para conversas de voz em salas virtuais — cuja experiência de utilização está entre o WhatsApp e os podcasts. A Clubhouse deu acesso a um fórum sem censura, onde os utilizadores chineses podiam falar sobre questões sensíveis, e isso terá bastado para que a sua utilização fosse proibida na China
China elimina mais de 100 apps, incluindo o TripAdvisor, por conteúdo “obsceno”. O organismo acusou ainda estas apps de fornecerem “serviços ilegais, como prostituição e jogos de azar”. Sem avançar detalhes, a mesma fonte revelou que as aplicações violaram leis relacionadas com cibersegurança. https://www.publico.pt/2020/12/08/tecnologia/noticia/china-elimina-100-apps-incluindo-tripadvisor-conteudo-obsceno-1942167
O Twitter informou nesta sexta-feira (12/06) que cancelou mais de 170 mil perfis ligados ao governo da China que propagavam campanhas de desinformação que tinham como alvo o movimento pró-democracia em Hong Kong, além de disseminar propagandas antiamericanas. Após uma análise realizada juntamente com grupos de pesquisadores, o Twitter disse que desmantelou redes associadas ao governo chinês administradas por um núcleo bastante ativo de 23.750 contas, além de outros 150 mil perfis que funcionavam como "amplificadores" desse conteúdo. "Eles tuitavam predominantemente no idioma chinês e disseminavam narrativas geopolíticas favoráveis ao Partido Comunista da China, ao mesmo tempo em que empurravam narrativas sobre a dinâmica política em Hong Kong", afirmou a rede social em sua análise. O Twitter foi banido na China, assim como as plataformas Youtube, Google, Instagram e Facebook, com a imposição do chamado "Grande Firewall", que restringe o acesso a sites de notícias e de informação de fora do país. Mesmo assim, diplomatas chineses e a imprensa estatal do país costumam recorrer a esses meios para difundir a narrativa de Pequim. https://www.dw.com/pt-br/twitter-bane-mais-de-170-mil-perfis-ligados-ao-governo-da-china/a-53787774
Zoom confirma novas ferramentas criadas a pedido do governo da China. O objetivo é bloquear pessoas de acordo com a localização. https://www.noticiasaominuto.com/tech/1507492/zoom-confirma-novas-ferramentas-criadas-a-pedido-do-governo-da-china o Zoom concordou com o governo chinês e não só encerrou as reuniões como ainda suspendeu as contas dos três ativistas visados.De qualquer forma, a plataforma adianta que: 'Não fornecemos nenhuma informação do utilizador ou do conteúdo da reunião ao governo chinês. Não temos um backdoor que permita a alguém entrar numa reunião sem estar visível.' Esta decisão tem gerado controvérsia uma vez que as reuniões foram realizadas fora da China Continental. Surgem assim algumas dúvidas, nomeadamente porque não ficou claro se o Zoom poderá encerrar contas de utilizadores que vivem nos EUA e Hong Kong. https://pplware.sapo.pt/internet/china-manda-zoom-encerrar-varias-reunioes-de-ativistas-chineses/