Foi assim que Dickson Yeo acabou se tornando um agente chinês — um espião que usaria o LinkedIn, uma página falsa de uma consultoria e a personalidade de um "pesquisador curioso" para ludibriar seus alvos americanos. Cinco anos depois, em julho de 2020, em um cenário de tensão crescente entre Washington e Pequim, ele se declarou culpado em um tribunal americano e confessou ser um "agente ilegal de uma potência estrangeira". https://epoca.globo.com/mundo/espiao-da-china-recrutava-informantes-americanos-no-linkedin-24552616
Tuesday, July 28, 2020
Wednesday, July 22, 2020
Quando a internet for Chinesa
Beijing updates internet regulation to include a wide swathe of services, fake news and fraud.A comprehensive update to China’s internet services regulation details the services covered and banned activities. Usage of search engines, instant messaging, online payments and more could violate the law even if conducted from overseas servers.
Inside China’s controversial mission to reinvent the internet. Huawei is developing the technology for a new network. But what does this mean for the rights of users? https://www.ft.com/content/ba94c2bc-6e27-11ea-9bca-bf503995cd6f
Sunday, July 12, 2020
A estratégia geral
Em 4 de Dezembro pp., o Conselho de Estado da República Popular da China divulgou um documento intitulado "China: Democracy that Works", o qual vem, aliás, na linha de um outro livro branco publicado em 2005, cujo título foi então "Building a Political Democracy in China". Quando este foi lançado era Hu Jintao o Presidente da China e Secretário-Geral do Partido Comunista Chinês.
O lançamento deste livro branco no início de Dezembro ocorreu como resposta e dias antes da "Summit for Democracy" (Cimeira para a Democracia) promovida por Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América.
Trata-se de um documento extenso no qual, logo a abrir, se refere que “a democracia é um valor comum da humanidade e um ideal que sempre foi acarinhado pelo Partido Comunista Chinês e o povo chinês”. Se alguém duvidava tem ali a resposta. E depois continua no mesmo registo, de tal forma que no final qualquer leitor menos crente estará seguramente convertido à “democracia chinesa”.
E de tal modo assim é que sendo o estado chinês definido como uma “ditadura democrática popular”, os autores do documento logo se apressam a esclarecer que aquilo que poderia à partida parecer uma contradição nos seus próprios termos, afinal não o é, porque a “democracia e a ditadura garantem que seja o povo o senhor do país", havendo uma pequena minoria que é “sancionada no interesse da grande maioria”, de tal forma que a “ditadura” (com aspas no texto original) “serve a democracia” (esta sem aspas).
https://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/pensamento-da-semana-13431002
A China está se transformando no maior “Estado de vigilância” da história, e as democracias precisam contê-la, afirmou nesta terça (4) Hillary Clinton, ex-secretária de Estado dos EUA (2009-2013).
“É tão ‘1984’ [romance distópico do britânico George Orwell que descreve um Estado dominado pelo Grande Irmão]! Milhões de chineses estão sendo constantemente controlados, advertidos, punidos. Está saindo do controle”, afirmou a política americana, fazendo menção ao uso pelo governo chinês de câmeras de vigilância, reconhecimento facial e monitoramento de celulares e dados.
Recentemente, a polícia chinesa também passou a colher amostras de sangue de cerca de 700 milhões de homens e meninos para construir um mapa genético de sua população masculina. O dispositivo será usado como nova ferramenta de controle. Em debate sobre o futuro das democracias liberais promovido pela Chatham House —instituto de análise independente sediado no Reino Unido—, Hillary citou também Rússia e grandes companhias de tecnologia (as chamadas big techs) como ameaças contra as quais líderes democráticos devem combater.
No caso da China, diz ela, é preciso exigir responsabilidade climática, controle de armas e respeito aos direitos humanos. “Sobre Hong Kong, há apenas um silêncio enorme. Os chineses simplesmente romperam o acordo [feito com os britânicos em garantia de direitos civis] e não se ouviu revolta.” Para Hillary, a timidez do Ocidente em relação ao país asiático se deve à dependência econômica, que precisa ser desarticulada, mesmo que à custa de subsídios —para incentivar empresas a retomarem sua produção fora da China.
“Na pandemia, ficamos reféns da misericórdia chinesa. Está claro que temos que reconstruir nossas cadeias de suprimento, e chega de dizer que isso fere a economia de mercado. A China não é uma economia de mercado, é impossível concorrer nesses termos.”
Se o país asiático é um “Estado de vigilância”, empresas globais de tecnologia formam um “capitalismo de vigilância”, definiu ela, baseado no que chamou de "ecossistema conspiratório movido por algoritmos".
Hillary considera importantes as iniciativas para controlar as big techs —como tributação, normas de concorrência e de acesso a dados—, mas duvida que elas sejam suficientes. “A vigilância é algo tão engrenado no funcionamento dessas companhias que talvez seja necessário mudar suas estruturas, pelo bem da democracia”, disse.
O modelo das redes sociais, que coleta informações sobre os usuários e permite que empresas e entidades as usem para direcionar anúncios —com fins comerciais ou políticos—, está sendo usado por líderes irresponsáveis para aprofundar a desinformação e a polarização e minar sociedades democráticas, afirma Hillary.
O governo da Rússia sob Vladimir Putin é um dos principais manipuladores dessa ferramenta, segundo a ex-secretária de Estado. “Já está clara a interferência em eleições americanas, na campanha do brexit, no apoio a candidaturas em países europeus, mas, apesar disso, continua acontecendo”, disse.
Para Hillary, o sucesso russo em manipular a opinião pública em outros países sem sofrer consequências incentiva outros governos autocráticos e ditaduras, como Irã e Coreia do Norte, a fazer o mesmo.
Além de uma resposta mais dura de governos ocidentais, ela cobrou mais responsabilidade da mídia. “Assuntos graves são facilmente esquecidos, e as mesmas figuras que mentiram nas eleições são entrevistadas agora sem que ninguém questione suas falsidades.”
Salvar uma democracia que ela considera em crise vai exigir não só o conteúdo certo mas também uma nova forma de se engajar com o público, na opinião de Hillary. “Os jovens de 20 anos cresceram vendo os valores democráticos sendo postos em dúvida, e não é simples falar com eles. Política pública é um assunto chato.”
Para a ex-secretária, uma das saídas pode ser a linguagem de entretenimento. “[O ex-presidente Donald] Trump era basicamente entretenimento e atraía a atenção do público. E continua atraindo até hoje”, disse. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/05/china-implanta-1984-na-pratica-e-ocidente-precisa-impedir-diz-hillary.shtml
China está a montar um "perigoso jogo" de sedução e de provocação. A China está a montar um perigoso e delicado jogo de sedução e de provocação, envolvendo aliados e adversários, para se afirmar como a grande potência do século XXI, dizem analistas consultados pela Lusa. Alguns analistas consultados pela Lusa consideram que a China está a tentar aproveitar uma janela de oportunidade provocada pela pandemia de covid-19 e pela instabilidade política a ocidente, para procurar afirmar-se como a grande potência do século XXI, desafiando aliados e adversários numa estratégia de sedução e provocação. https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1527503/china-esta-a-montar-um-perigoso-jogo-de-seducao-e-de-provocacao
Thursday, July 9, 2020
Tik tok
Através do Diário da China, jornal considerado como próximo do Governo, as autoridades de Pequim fizeram saber que não estão dispostas a compactuar com o que apelidam de um “roubo”. E dizem mesmo que a venda imposta por Washington não deixa outra alternativa senão “a submissão ou um combate mortal no reino das tecnologias”. Pelo que se adivinham tempos conturbados para as tecnológicas americanas em solo chinês.
Esta segunda-feira a gigante tecnológica norte-americana avançou que tem intenções de adquirir o Tik Tok depois de Donald Trump ter anunciado que pretende banir a aplicação do país. https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/china-promete-retaliar-se-microsoft-avancar-com-roubo-do-tik-tok-621893
Wednesday, July 8, 2020
Silenciamento de opositores
A China suspendeu ou fechou as contas de mídia social de mais de mil críticos das políticas do governo em relação ao surto de Covid-19, enquanto o país se move para reverter as severas restrições adotadas pela política de tolerância zero contra a doença.
A popular plataforma de mídia social Sina Weibo disse que abordou 12.854 violações, incluindo ataques a especialistas, acadêmicos e trabalhadores médicos, e emitiu proibições temporárias ou permanentes em 1.120 contas.
Zhang, de 38 anos, está em greve de fome, depois de ter sido sentenciada a quatro anos de prisão, no final de 2020, por "causar desordem pública", acusação frequentemente usada na China contra dissidentes políticos. Em fevereiro de 2020, a ex-advogada, de Xangai, foi a Wuhan para reportar a situação vivida naquela cidade de 11 milhões de habitantes, poucos dias depois do início da aplicação de um confinamento rígido. As imagens então divulgadas pela "jornalista cidadã", de pacientes acamados no corredor de um hospital superlotado, deram um raro vislumbre das condições sanitárias naquela cidade. https://www.jn.pt/mundo/jornalista-condenada-por-cobrir-surto-de-covid-19-na-china-esta-a-beira-da-morte-14291488.html nov21 A missão diplomática chinesa em Genebra classificou de "irresponsáveis" e "erróneos" os argumentos apresentados na sexta-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), que exigiu a libertação de Zhang Zhan, de 38 anos.
China persegue e intimida estudantes chineses pró-democracia na Austrália. https://sicnoticias.pt/mundo/2021-06-30-China-persegue-e-intimida-estudantes-chineses-pro-democracia-na-Australia-2223806a
Após criticar China, fundador do Alibaba não é mais visto em público